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Pastor Missionário, Pregador Conferencista, Implantador de Igrejas, casado com Joceli Silva. Contatos: E-mail: pastor_eraldo@hotmail.com

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

IMATURIDADE NA FASE ADULTA



IMATURIDADE NA FASE ADULTA
Como pastores sempre estamos diante de situações em que um membro de nossa igreja apresenta um comportamento infantil e muitas vezes, por suas atitudes, causam algum tipo de inconveniência e conflitos em meio a congregação ou no departamento e que faz parte. Sempre são pessoas encantadoras, mas que possuem um comportamento infantilizado, o que torna difícil a convivência. Na verdade, o crente menino é muito difícil se tornar maduro, pois o tempo não o afeta positivamente, o tempo passa e ele continua na fase de quanto mais velho mais novo.
Na última reunião de coordenadores da nossa região no Sul de Minas, nos foi solicitado por alguns colegas pastores,  para que abordássemos a razão desse comportamento de uma forma a esclarecer o assunto a luz da psicologia, e resolvi abordar parte do que apresentamos naquela reunião aqui em nosso blog.
É importante esclarecermos inicialmente que pode parecer estranho, mas existem pessoas que são maduras na idade, porém imaturas em suas emoções e comportamento. Normalmente a idade dessas pessoas não condiz com o seu procedimento. Não se fala aqui, daqueles que conservam a alegria de viver – ou seja, são como “crianças” adultas –, mas daqueles que ao se depararem com os problemas à sua frente, não sabem como agir e entram em conflitos internos.
Um adulto que desenvolve um comportamento infantil, pode estar vivendo ainda fases de uma infância não plenamente realizada, como que prisioneira de um passado infantil, no qual lhe tenha sido roubado parte importante da fase de sua infância, provocando uma sequela na construção da base psíquica. Esta ausência, consequentemente, vai provocar um tipo de resgate na fase adulta, no qual esse comportamento vai se assemelhar a um comportamento de uma criança. É muito comum, ouvirmos às vezes a título de brincadeira, se referindo a alguém que proceda como criança, a expressão: “Parece que você não teve infância!”. Pode realmente ser uma verdade, não obstante, não se ter consciência disso.
Em um conceito geral, há dois tipos de adultos com mentalidade infantil.
a)    Os imaturos, classificados como portadores de necessidades especiais e por isso possuem retardos mentais.
 
b)    Os imaturos, mas sem nenhum parecer psicológico atestando algum distúrbio mental. Estes adultos imaturos adquirem o comportamento infantil geralmente da educação recebida dos pais e/ou outros familiares na infância.
Algumas causas que podem levar à imaturidade ou mentalidade infantil:
·         Mimos exagerados. Crescerá um adulto arrogante, prepotente, achará sempre que Deus fez o mundo pra ele e se sobrar um pouquinho, divide com os outros. Adultos mimados são cheios de vontades e manipuladores.
 
·         Proibicionismo: funciona como os pais que proíbem o filho de fazer determinada ação "porque não". Ao descartar-se do difícil encargo de educar (fazer entender que há atos com consequências indesejáveis), os pais fazem passar a mensagem que o que está errado é desobedecer, e não explicar o porquê. Na verdade, obrigar pessoas a fazer o que não querem ou proibi-las é coação. Exigir um comportamento de adulto ou proibir alguma conduta típica para a idade de uma criança é roubar parte importante da fase de sua infância.
 
·         Protecionismo: exagero de recompensas pelas boas condutas. Equivale aos pais que mimam os filhos na esperança que o deslumbramento pelas recompensas seja inducente de comportamentos certos— recebendo em troca adulação que o cega para o fato de estar a criar uma dependência que não é sustentável.
            Uma criança se desenvolvendo em uma dessas situações, quando adulta, tenderá à fuga, pois será incapaz de tomar decisões por si próprias, preferindo manter um comportamento infantil. Na igreja essas pessoas precisam ser o centro das atenções para massagear o seu EGO e se sentirem realizadas.
Como lidar com esse tipo de pessoa:
           Algumas medidas podem ser tomadas a esse respeito, o mais recomendado é sentar para conversar (essa tarefa pode ser muito difícil) e apontar os vários pontos bons da vida que ele está perdendo tomando as atitudes imaturas. Encaminha-lo para ser discipulado por um obreiro experiente. Em seguida, vale a pena estimular a empatia e pedir para que ele se imagine no lugar das pessoas que tem magoado. Vale ressaltar que, se não houver nele a vontade de mudar, de nada vai adiantar sentar para ter essa conversa. Uma excelente dica é sugerir acompanhamento psicológico, que apresenta excelentes resultados a longo prazo.




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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