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Pastor Missionário, Pregador Conferencista, Implantador de Igrejas, casado com Joceli Silva. Contatos: E-mail: pastor_eraldo@hotmail.com

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

MENSAGEM DA SEMANA

A ESPERANÇA DOS DESESPERANÇADOS

“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” 1Tm 1.1


 O apóstolo Paulo diz que Jesus é a nossa esperança e o evangelho de Marcos registra quatro episódios para destacar essa verdade.

Primeiro, Jesus é a nossa esperança porque ele tem poder sobre a natureza. Quando seus discípulos estavam atravessando o Mar da Galileia, foram surpreendidos por uma terrível tempestade. Aflitos, recorreram a Jesus, ele acalmou o mar e aquietou o vento. Jesus pode acalmar também os vendavais da nossa alma.

Segundo, Jesus tem poder sobre os demônios. Jesus libertou o gadareno, possuído por uma legião de demônios. Esse homem já havia sido rejeitado pela família e pela sociedade. Vivia entre os sepulcros, nu, furioso, perturbado, ferindo-se com pedras. Jesus o liberta, o salva e o envia como portador de boas novas para sua família. Jesus pode expulsar toda perturbação espiritual de nossas vidas.

Terceiro, Jesus tem poder sobre a enfermidade. Imediatamente, Jesus curou uma mulher que sofria há doze anos com uma hemorragia. Aquela doença desafiava a medicina, mas não a Jesus. Ele pode curar toda sorte de enfermidade. Finalmente, Jesus tem poder sobre a morte. Ele vai à casa de Jairo e ressuscita sua filha única com doze anos de idade. A morte precisa bater em retirada diante daquele que é a ressurreição e a vida. Jesus tem todo o poder nos céus e na terra. Ele já é a sua esperança?

Podemos nos agarrar com essa Esperança que é o próprio Jesus Cristo. Ele a a verdadeira Esperança e não uma ilusão...
 Referência para leitura: Marcos 5.1-43

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

FELIZ 2015


Mais um ano chega ao fim. Para alguns marcados por extrema alegria, para outros embargados de dor. Na verdade esse foi um ano de muitas realizações, alegrias e tristezas, frustrações etc., mas se chegamos até aqui é porque mesmo com todas as dificuldades que a vida nos apresentou fomos capazes de tudo superar e com elas aprendemos muito e principalmente crescemos interiormente, por isso, nesse momento é hora de refletir

Como foi nosso ano? Conseguimos conquistar nossos ideais? Será que realmente lutamos por eles?

Será que cumprimos o nosso dever de cristão, cumprindo o IDE de Jesus? Será que nos acovardamos fugindo da nossa responsabilidade? Abandonamos o nosso posto de guarda no muro "tapando a brecha"? Deixamos de dar o abraço que nosso irmão tanto queria, quando nos procurou ou viramos as costas não se importando com ele? Pedimos perdão pelas nossas falhas, ou o orgulho não deixou? Fomos amigos e companheiros com nosso colega de trabalho, ou simplesmente fazíamos nosso trabalho sem se importar com o outro tão perto de nós? Estivemos presente na vida de nossos filhos, de nosso cônjuge?

Enfim, depois de tantas perguntas nos vêm mais uma pergunta: será que teremos uma outra chance? Para um pedido de desculpas, uma reconciliação, uma dúvida não respondida, um amor encontrado, uma dor desaparecida, um grito de alívio, um beijo, um abraço que não foi dado?

Meu Deus… nos dê forças, nos dê saúde, nos dê a chance de fazer o que deveria ser feito, consertar nossos erros, de sermos amigos, companheiros, compreensivos, mãe, pai...

Nos dê a chance de viver cada vez mais o amor verdadeiro de Cristo.

Que Deus nos abençoe e que venha um FELIZ 2015!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

IMATURIDADE NA FASE ADULTA



IMATURIDADE NA FASE ADULTA
Como pastores sempre estamos diante de situações em que um membro de nossa igreja apresenta um comportamento infantil e muitas vezes, por suas atitudes, causam algum tipo de inconveniência e conflitos em meio a congregação ou no departamento e que faz parte. Sempre são pessoas encantadoras, mas que possuem um comportamento infantilizado, o que torna difícil a convivência. Na verdade, o crente menino é muito difícil se tornar maduro, pois o tempo não o afeta positivamente, o tempo passa e ele continua na fase de quanto mais velho mais novo.
Na última reunião de coordenadores da nossa região no Sul de Minas, nos foi solicitado por alguns colegas pastores,  para que abordássemos a razão desse comportamento de uma forma a esclarecer o assunto a luz da psicologia, e resolvi abordar parte do que apresentamos naquela reunião aqui em nosso blog.
É importante esclarecermos inicialmente que pode parecer estranho, mas existem pessoas que são maduras na idade, porém imaturas em suas emoções e comportamento. Normalmente a idade dessas pessoas não condiz com o seu procedimento. Não se fala aqui, daqueles que conservam a alegria de viver – ou seja, são como “crianças” adultas –, mas daqueles que ao se depararem com os problemas à sua frente, não sabem como agir e entram em conflitos internos.
Um adulto que desenvolve um comportamento infantil, pode estar vivendo ainda fases de uma infância não plenamente realizada, como que prisioneira de um passado infantil, no qual lhe tenha sido roubado parte importante da fase de sua infância, provocando uma sequela na construção da base psíquica. Esta ausência, consequentemente, vai provocar um tipo de resgate na fase adulta, no qual esse comportamento vai se assemelhar a um comportamento de uma criança. É muito comum, ouvirmos às vezes a título de brincadeira, se referindo a alguém que proceda como criança, a expressão: “Parece que você não teve infância!”. Pode realmente ser uma verdade, não obstante, não se ter consciência disso.
Em um conceito geral, há dois tipos de adultos com mentalidade infantil.
a)    Os imaturos, classificados como portadores de necessidades especiais e por isso possuem retardos mentais.
 
b)    Os imaturos, mas sem nenhum parecer psicológico atestando algum distúrbio mental. Estes adultos imaturos adquirem o comportamento infantil geralmente da educação recebida dos pais e/ou outros familiares na infância.
Algumas causas que podem levar à imaturidade ou mentalidade infantil:
·         Mimos exagerados. Crescerá um adulto arrogante, prepotente, achará sempre que Deus fez o mundo pra ele e se sobrar um pouquinho, divide com os outros. Adultos mimados são cheios de vontades e manipuladores.
 
·         Proibicionismo: funciona como os pais que proíbem o filho de fazer determinada ação "porque não". Ao descartar-se do difícil encargo de educar (fazer entender que há atos com consequências indesejáveis), os pais fazem passar a mensagem que o que está errado é desobedecer, e não explicar o porquê. Na verdade, obrigar pessoas a fazer o que não querem ou proibi-las é coação. Exigir um comportamento de adulto ou proibir alguma conduta típica para a idade de uma criança é roubar parte importante da fase de sua infância.
 
·         Protecionismo: exagero de recompensas pelas boas condutas. Equivale aos pais que mimam os filhos na esperança que o deslumbramento pelas recompensas seja inducente de comportamentos certos— recebendo em troca adulação que o cega para o fato de estar a criar uma dependência que não é sustentável.
            Uma criança se desenvolvendo em uma dessas situações, quando adulta, tenderá à fuga, pois será incapaz de tomar decisões por si próprias, preferindo manter um comportamento infantil. Na igreja essas pessoas precisam ser o centro das atenções para massagear o seu EGO e se sentirem realizadas.
Como lidar com esse tipo de pessoa:
           Algumas medidas podem ser tomadas a esse respeito, o mais recomendado é sentar para conversar (essa tarefa pode ser muito difícil) e apontar os vários pontos bons da vida que ele está perdendo tomando as atitudes imaturas. Encaminha-lo para ser discipulado por um obreiro experiente. Em seguida, vale a pena estimular a empatia e pedir para que ele se imagine no lugar das pessoas que tem magoado. Vale ressaltar que, se não houver nele a vontade de mudar, de nada vai adiantar sentar para ter essa conversa. Uma excelente dica é sugerir acompanhamento psicológico, que apresenta excelentes resultados a longo prazo.




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cinco atitudes da Maturidade na vida do Crente


 
Texto: Hebreus 5.11:14 "A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim vos tornastes necessitados de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal."

Introdução:
Quero começar dizendo que não é errado para um novo crente ser imaturo, da mesma forma digo que não é errado para uma criança ser infantil. Infantilidade só é irritante em um adulto. Quando uma criança de três anos calça os sapatos do pai ou as sandálias da mãe, coloca uma cueca na cabeça, etc , isso é fofo, no entanto quando um marmanjo faz isso, é preocupante (ou insanidade).
Quando você é um crente por muitos anos, já é um obreiro e demonstra a falta de alguns desses indicadores que vou mencionar agora, deve ser preocupante.
 Cinco atitudes da maturidade cristã:
1. O Crente maduro possui um forte desejo por alimento sólido
É bom aproveitar o leite do evangelho em todas as refeições. Mas alguns cristãos orgulham-se de si mesmos por focar apenas no evangelho, desprezando doutrinas mais profundas.
 O amor pela doutrina pode ser adquirido com o passar do tempo, e esse amor sempre estará presente em um crente maduro. Conforme lemos, o autor aos Hebreus repreende seus leitores por causa da relutância em mastigar.
 “Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.”
A refeição de uma criança precisa ir ao liquidificador durante os seus primeiros meses. Agora, quando uma pessoa normal de 21 anos pede para a mamãe alimentá-lo com batata amassada, de colher, ou tirar a espinha do peixe porque o filhinho não sabe. Isso é assustador e disfuncional. Por isso a Bíblia nos chama para sermos pessoas maduras. Chama-nos para nos alimentar de alimentos sólidos:

Isso significa não se alimentar de fofocas, calúnias, egoísmo, vaidades, ventos de doutrinas, movimentos ou viver no campo da emoção. Pessoas que não estão embasadas na Palavra, não conhece a Palavra. Não tem interesse pelo estudo da Palavra, não frequentam a Escola Dominical...
Existem três tipos de fortes na igreja:
A)          Os Jovens... 1 Jo 2:14
B)          Os Espirituais – “Vós que sois espirituais suportais...” Rm. 15:1
C)          Os Conhecedores da Palavra – Não são enganados facilmente...
2. O Crente maduro possui uma impermeabilidade a ofensas pessoais
É raro um crente maduro se sentir ofendido, mas o crente imaturo se ofende com facilidade. Qualquer coisa é motivo para deixar de vir a igreja.
O crente maduro não fica pessoalmente ofendido de maneira tão fácil. Ele entende que quando alguém peca contra ele, há coisas maiores em jogo do que seus próprios direitos pessoais... Sua pirraça, seus caprichos, etc...
3. O Crente maduro possui uma consciência informada pelas Escrituras, não por opiniões.
Quando você é um novo convertido, é natural ter um pêndulo oscilando em aversão a qualquer coisa associada com o seu antigo estilo de vida. Isso pode ser saudável. Mas, à medida que vai se tornando mais maduro, você vai criando uma visão mais balanceada sobre liberdade.
Se Jesus diz que algo está “ok”, então você não vai ficar chateado quando alguns cristãos aproveitam essa liberdade.
Romanos 14.1-3: Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil como legumes; quem come não despreze o que não come, e o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu.
Paulo está dando informação como devemos cuidar do novo convertido, do crente fraco e não do crente velho e mal acostumado. Quando um crente se abstém da liberdade legal pensando que isso torna-o mais aceitável para Deus, isso é um sinal de imaturidade.
4. O Crente maduro possui uma sensação de humilde surpresa quando usado por Deus no ministério
Um crente maduro sempre vai sentir-se humilde por sua eficácia e sucesso no ministério. Frequentemente, no entanto, o mesmo privilégio vai inflar o ego de um crente imaturo. O Apóstolo Paulo diz em 1º Timóteo 3.6: Não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
5. O Crente maduro possui tendência de dar crédito a Deus pelo crescimento espiritual, não a homens.
Nosso mundo é uma arena para idolatria.  É o nome mais adequado e tributo descaradamente honesto para a nossa cultura de celebridade. Nossos corações são orientados a adular e a adorar, bem como ser adulados.
Um crente imaturo tem o hábito de idolatrar pessoas, como também busca incessantemente alguém ou um grupo que possa lhe idolatrar, adular, elogiar, precisam ser vistos e notados, simplesmente para massagear o seu EGO.
A imaturidade falha em dar a credibilidade indevida. Em 1º Coríntios 3.4 a 7: Paulo adverte:  “Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.”
Resumo do esboço mensagem que pregamos nesse domingo 02/11/2014.

sábado, 1 de novembro de 2014

Discipulado em Ação

Discipulado em Ação

 
          Um dos problemas muito grave em nossas igrejas, é o abandono de nossos novos convertidos. É como se fosse uma mãe que em uma prática totalmente contrária à natureza, ao terminar de dar a luz, abandone o seu filho em qualquer lugar. Nenhuma mãe deve conceber um filho se não estiver preparada para amar e cuidar dele.  Causa uma grande satisfação para os pais, verem os seus filhos crescerem e se desenvolverem gradativamente, etapa por etapa.  Por isso, as nossas igrejas devem estar preparadas para cuidar de seus filhos na fé, e acompanhá-los em todo o processo de crescimento espiritual. Escutei alguém dizer que a Igreja é o único exército que abandona os seus soldados.

          Muitas pessoas têm recebido de boa fé a palavra de Deus,  se converteram a Cristo e por consequência nasceram de novo, mas ainda estão vivendo os rudimentos do evangelho, apesar de assistir aos cultos, serem dizimistas, etc. São meninos incapazes de crescer proporcionalmente. Devemos ser conscientes, no entanto, de que cada um destes “meninos” são discípulos em potencial, que com uma adequada atenção alcançarão, a  maturidade necessária que os transformará de bebês em discípulos úteis ao Senhor e sua Obra.

          Esse trabalho é alcançado através do processo de discipulado que é a sequencia do “ide” de Jesus. Infelizmente a maioria das igrejas não se preocupa com essa tarefa. Consideram que uma vez a pessoa tenha aceitado a Jesus, a missão já está cumprida. O que não é verdade. Jesus disse “ide e fazei discípulos”.

          Falar de discipulado é falar de transferência de vida. Quando Jesus disse para fazer discípulos, Ele falava de um processo e não de um sucesso. Infelizmente, boa parte dos membros de nossas igrejas não entende com profundidade os conceitos de discipulado e compromisso de vida. A falta de compromisso e profundidade é o que leva à abundância de espectadores itinerantes em nossas congregações, cuja busca de igreja em igreja é mais o reflexo de sua própria frustração por falta de compromisso e profundidade em seu caminhar com Cristo, pelo fato de não terem sido discipulados.

          Fazer discípulos é mais que pregar o evangelho desde um púlpito, uma rua ou praça de nossa cidade. A ordem de fazer discípulos nos está encomendando a preciosa tarefa de formar crentes que vivam e atuem com tais. O nosso trabalho vai desde o novo nascimento até a maturidade do cristão, passando logicamente por cada etapa através de uma preparação constante e progressiva que facilite o crescimento e a reprodução. Isto fará com que a pessoa se firme em sua decisão por Cristo de tal maneira que experimente uma mudança de vida e se envolva no serviço cristão. Deste modo, ele receberá o ensino básico sobre como levar seu novo estilo de vida e chegar à maturidade espiritual, convertendo-se em uma testemunha de Cristo.

          A experiência comprova que os novos convertidos que recebem cuidados logo nas primeiras vinte e quatro horas após a sua conversão, têm muito mais chances de permanecerem firmes. Essa atitude além de evitar que o inimigo arrebate o efeito da semente ou semeie o joio enquanto os trabalhadores dormem à noite, Mt 13:19 e 25,  também ajuda a que ele seja um participante ativo em vez de somente espectador.

Lois E. LeBar, em seu livro “Focus on people in Church Education” (Focalizando pessoas na  educação da Igreja) na página 143, nos diz:

 “O tempo para recrutar um novo convertido não é depois que ele está sentado num banco durante vários anos, mas no dia em que ele se junta à Igreja. Claro que se lhe permitirem formar o hábito de ficar sentado, ele achará difícil de se levantar. Nós temos acostumado a muitos de nossos membros de Igrejas a serem os espectadores em vez de servidores.”

          O novo convertido tem um imenso desejo de aprender, de entender e de fazer. Este momento deve ser aproveitado para chamá-lo ao discipulado e consequentemente ao serviço. As primeiras semanas deveriam ser aproveitadas para estabelecer uma base sólida para o resto de suas vidas. O programa de ensino deve incluir doutrina básica, ensino prático sobre a vida cristã e apologética básica que capacite ao novo convertido a defender a sua nova fé.

(Texto tomado do Livro de minha autoria "A Igreja e sua Missão Integral" Ed. Crescimento - Rio de Janeiro-RJ 2013)

Assembleia de Deus- Missão Itamonte-MG

Templo da Assembleia de Deus - Missão Itamonte-MG

sexta-feira, 6 de julho de 2012

COMO FAZER MISSÕES?

     Prs. Eraldo e Joceli Cavalcante - Missionários


COMO FAZER MISSÕES?



VISÃO, AMOR PELOS PERDIDOS E DISPOSIÇÃO

Para iniciar um trabalho missionário numa igreja, é necessário primeiramente que, aquelas pessoas interessadas em fazê-lo, se prontifiquem a compreender a vontade de Deus em relação ao assunto. Para isso, precisam ter a visão certa: a visão de Deus. Então podemos fazer algumas perguntas para entendermos melhor sobre essa necessidade.

- O que você sente no coração quando ouve alguém falar sobre as necessidades do mundo?
- Idéias novas e diferentes surgem em sua mente quando alguém lhe fala sobre missões?
- Você ora constantemente pelos missionários que estão no campo?
- Você tem influenciado outros para se envolverem com missões?
- Quando alguém compartilha contigo a respeito do seu chamado, você o incentiva a continuar?
- Você já mobilizou pessoas alguma vez a enviar uma oferta missionária para missões?
- Você gosta de participar de conferências, congressos, acampamentos que abordam o tema missões?
- Você envia periodicamente oferta para algum missionário no campo?

Deu para sentir que as perguntas acima apontam uma ligação inquebrável das três áreas necessárias na vida da igreja, para alguém iniciar um departamento missionário. Essas áreas são, na verdade, a essência do compromisso missionário que todo cristão deve ter no seu dia a dia, elas são:

VISÃO + AMOR PELOS PERDIDOS + DISPOSIÇÃO = M I S S Õ E S

Mais de dois bilhões e setecentos milhões de seres humanos, número que representa cerca de dois terços da humanidade, ainda não foram evangelizados. Sentimo-nos envergonhados da nossa negligência para com tanta gente; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a Igreja. Há, no momento, todavia, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes para com o Senhor Jesus Cristo. Estamos convictos de que esta é a hora de as igrejas e outras instituições orarem fervorosamente pela salvação do povo não evangelizado e de lançarem novos programas visando a evangelização total do mundo.
(CONGRESSO INTERNACIONAL DE EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL, Lausanne)

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura" Marcos 16:15

As Boas Novas do Evangelho foram deixadas na terra por Jesus, para toda a raça humana. Por isso, devemos ir por todo mundo, e não apenas para algumas regiões. O "Ide" é imperativo e não opcional. Este é o nosso chamado como corpo de Cristo, é a nossa responsabilidade: ir e pregar o evangelho.

VISÃO - Olhar para o mundo sob a perspectiva bíblica. Saber que Jesus morreu por todos os homens. Conhecer as necessidades do homem e ter a verdadeira consciência sobre as responsabilidades conferidas a você para mudar tal situação.

AMOR PELOS PERDIDOS - Uma paixão desenfreada por aqueles que se perdem no mundo. Preocupação autêntica com as pessoas que ainda não foram alcançadas pelo evangelho. Sofrimento e dor quando ouve alguma notícia sobre a situação caótica da raça humana. Sente a responsabilidade de mudar a situação.

DISPOSIÇÃO - Levanta-se para fazer algo concreto em benefício das pessoas. Não mede esforços para trabalhar na casa de Deus. Está sempre alegre em saber que tudo aquilo que é feito para a obra de Deus é bom e satisfatório. Não importa o resultado imediato, o importante é que o nome do Senhor está sendo glorificado. Dispõe-se debaixo de uma vívida e empolgante responsabilidade para mudar a situação.

Visão = Conhecer a responsabilidade.
Amor pelos perdidos = Sentir a responsabilidade.
Disposição = Agir sob a responsabilidade.

Fazer missões é algo imperativo para o povo de Cristo. O "Ide" é uma ordem do próprio Senhor Jesus.

Tomado do SITE: http://www.montesiao.pro.br/estudos/missoes/comofazer_missoes.html