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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Pastor Missionário, Pregador Conferencista, Implantador de Igrejas, casado com Joceli Silva. Contatos: E-mail: pastor_eraldo@hotmail.com

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A EXPLORAÇÃO DA SEXUALIDADE

A exploração da sexualidade por si mesma e sobre tudo, com o único fim de conseguir a satisfação sexual egoísta, é funesta, tanto para a vida individual como coletiva.

Ainda que os “pornocratas”, para defender seu negocio, dizem que a virgindade deixou de ser virtude e nos apresentam a fornicação, a homossexualidade e o chamado “amor livre” como coisas naturais, por cima de todas as palavras dos homens está a Lei de Deus que nos mostra o que é bom e o que é mal.

Hoje se ouvem com freqüência palavras de menosprezo a virgindade, desqualificando-a de modo discriminatório. Geralmente provem de pessoas que vivem em total promiscuidade bestial. A juízo da maioria a pureza não tem nenhuma importância, mas não devemos nos esquecer que as jóias não perdem valor porque há pessoas que são incapazes de apreciar-las.
O que temos visto na nossa sociedade hoje em dia é tudo ao contrario de um valor. A banalidade do sexo é cantada em prosa e versos, é deplorável o que a mídia introduz diariamente nos nossos lares desvirtuando os valores morais da família e acima de tudo da Palavra de Deus.

E com tristeza, infelizmente temos visto dentro das nossas igrejas mais de 80% dos nossos jovens se casando depois de haver praticado sexo pelo menos uma vez e isto por não falar daqueles que vivem uma vida de promiscuidade dentro do meio evangélico, na maioria das vezes os congressos, encontros e etc, servem para os famosos “ficar”, modelo diabólico responsável por ferir os sentimentos de muitos jovens produzindo danos irreparáveis e escravizando os seus desejos em uma vida de imoralidade desregrada.

Ser um escravo dos instintos no campo sexual converte a pessoa em um animal, o desqualificando da condição de pessoa livre e de sua condição de sujeito com autodeterminação. Usar mal da capacidade sexual é una traição a sexualidade humana que é um presente de Deus e nos foi dada para usar com responsabilidade.

Ao ser a pureza a reta ordenação das forças sexuais da afetividade no homem em consonância com os fins específicos da sexualidade criados por Deus e com a condição integral da pessoa como ser inteligente e dono de seus instintos, não cabe dúvida que a pureza aperfeiçoa ao homem em sua mesma condição de um ser racional e espiritual.
Pr. Eraldo Cavalcante

sábado, 25 de dezembro de 2010

REGENERAÇÃO, UM ATO DIVINO

A reciclagem aproveita o que está estragado, descartado ou jogado no lixo e procura dar-lhe uma nova forma ou transforma-lo em um novo produto para dar-le um novo uso. Na vida do homem a reciclagem por si só não é suficiente, é preciso e necessário uma mudança da essência. A Bíblia fala-nos de uma criação nova, de uma nova criatura, uma nova pessoa. Não se trata de recauchutagem, de maquilhagem, de vestir uma roupa nova num homem velho, não se trata de dar um ar novo a uma peça já velha, não se trata de recuperação ou restauração de uma obra artística. É regeneração. Isso só Deus pode fazer! Isso implicou a vinda de Jesus a esta terra e à morte de cruz onde carregou o nosso pecado, a degeneração que nos afectou física, emocional, afectiva, mental e espiritualmente.

Estamos festejando o nascimento do nosso Salvador que aqui veio para perdoar e regenerar ao homem arruinado pelo pecado. A natureza humana, na sua condição atual, não possui a capacidade necessária para viver no reino do céu. Por esta razão, a vida celeste precisa descer do alto para transformar a natureza do homem, para que este possa ser cidadão do reino do céu.

A regeneração é o ato de Deus que concede vida espiritual ao pecador arrependido, quando ele recebe o Senhor Jesus Cristo (Veja em Tito 3.5: “não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,” - RA).

Portanto, é responsabilidade e privilégio de cada cristão e da Igreja a clara e evidente demonstração dessa transformação. Isso não significa que vamos encontrar nos cristãos e na Igreja uma perfeição total e absoluta. Encontraremos sempre mazelas e defeitos, mas sabemos que o novo nascimento que traz à existência uma nova natureza manifesta-se num processo até que cheguemos à plenitude que vemos e temos em Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor através da REGENERAÇÃO.

A mensagem central do evangelho transformador apresenta dois principios de atuação, o primeiro é evangelístico "Vem como estás" o segundo é doutrinario "não fiques como estás". Esta foi a mensagem que Jesus Cristo ao vir a este mundo trouxe e nos deixou para seguir. Ele (Jesus) morreu e ressuscitou para que fosse possível essa mudança na nossa vida. A Sua morte é a nossa morte para a velha vida, e a Sua ressurreição é a nossa ressurreição para uma nova vida. N’Ele tornamo-nos filhos de Deus.

Não importa qual foi a sua história até aqui, não importa qual é a sua herança genética, não importa quais são os seus fracassos, traumas e derrotas, não importa quais são os seus defeitos e os seus vícios, não importa também qual é a sua conta bancária, o seu coeficiente de inteligência e emocional. Importa sim que o amor de Deus e o Seu poder podem transformá-lo numa nova pessoa, capaz de uma nova vida, de produzir o fruto do Espírito.

Desta forma o que compete à Igreja não é apenas o domínio ético, moral, comportamental, mas uma real mudança do coração, do íntimo, da natureza, da essência da natureza humana. A transformação que somente a fé em Jesus Cristo provoca no ser humano tem as suas repercussões em todos os sentidos da vida pessoal.

“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (1 Coríntios 5:17).

Um abraço fraterno, FELIZ NATAL!!!!!

Pr. Eraldo Cavalcante

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SE PODE USAR BARBA?

É PECADO O USO DA BARBA?

Gn 41:14 “Então Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa, e foi apresentar-se a Faraó”

No Egito nenhuma pessoa podia se apresentar diante de Faraó sem estar devidamente apresentável (vestes limpas, barbeado, etc). Por outro lado, era costume dos egípcios não usar barbas; quando muito usavam um pequeno cavanhaque. (Hist. Antigua, Barcelona pg. 86)

Entre o povo de Israel:
Era vergonhoso se apresentar sem a barba. 2 Sm 10: 5.

Era usada até mesmo pelos sacerdotes. Sl. 133: 2.

Barbear-se era sinal de severo julgamento (castigo). Is 7: 20 – Ez 5: 1

Em momentos de aflições era cortada ou raspada como sinal de angustia e profunda tristeza. Jr 41: 5 - 48:37. Tal pessoa não estava em condições de se apresentar diante de Deus no templo para adorá-Lo. (Bíblia Vida Nova)

Em outras ocasiões, era negligenciada e deixada sem apará-la. 2 Sm 19: 24.

Na repetição de diversas leis que Deus deu para Moises para toda a congregação de Israel, Ele proibiu danificar (cortar) as extremidades da barba. Gn 19: 27

As únicas pessoas que eram obrigadas a barbear-se eram os leprosos depois de sarados. Eles tinham que raspar todos os pelos do corpo para serem examinado pelo sacerdote. Lv 14: 9.

Algumas igrejas proíbem o uso da barba e até do bigode, usando como base Gn 41: 14, que era um costume dos egípcios. Entre o povo de Israel era totalmente ao revés. Os Árabes raspavam a barba em honra do seu deus Orotal (Heródoto 3. 18).

Para uma compreensão melhor sobre o tema, é de grande importância entender o que é doutrina bíblica e costume. A matéria de Teologia Sistemática apresenta três diferenças básicas entre doutrina bíblica e costume puramente humano, vejamos:

1- Quanto a sua origem: A doutrina é divina e o costume é humano.
2- Quanto ao alcance: A doutrina é geral e o costume é local.
3- Quanto ao tempo: A doutrina é imutável e o costume é temporário.

“Há costumes bons e maus. A doutrina bíblica conduz a bons costumes” (Pr. A. Gilberto)

Para refletir:
Será quê devemos tomar como pecado o uso da barba em nossos dias?
Será que estamos corretos quando criticamos e até disciplinamos um irmão por usar barba ou bigode?

Que o Senhor dê o espírito de discernimento a cada um, Amém!

Pr. Eraldo Cavalcante